quarta-feira, 28 de agosto de 2013

sobre tudo isso...

 Como primeiro relato, faço um "catadão" sobre a história da Trupe Gatilho Verbal, que, de certa forma, nasceu em 2011, na Zona Norte de São Paulo. Depois da experiência no grupo TeatroSilva, eu, a Bianca e dois amigos decidimos montar nosso próprio grupo, com nossas ideologias e tudo mais. Foi bem legal, usávamos o espaço cedido por uma escola pública e, quando implicavam com a gente (isso sempre acontece com grupos "amadores" de teatro), nos mandávamos para o Parque da Juventude.
Formação inicial
Foto: Disparador automático do
celular do Alan (se não me
engano).
 Com o acúmulo de tarefas ligadas à universidade e ao mercado de trabalho e ao futuro das nossas vidas em geral, essa formação não durou muito, o que ressaltou o nome do grupo que, até então, tínhamos encontrado: "Em Vão". Desde aquela época, já estávamos estudando o texto "Gatilho Verbal", que escrevi naquele ano.
Eu e a Bianca acabamos desistindo, temporariamente, do projeto e só o retomamos em 2012, quando entramos para o curso Vocacional Encenação, que acontecia aos sábados no CEU Jaçanã. O artista orientador era Alexandre Dal Farra, de quem hoje somos fãs, abriu bastante a nossa cabeça frente a algumas questões do teatro em geral. Nesse processo, a peça que tínhamos o sonho de montar acabou sendo abraçada também pelos outros alunos, de forma que trabalhar nela foi uma decisão coletiva e totalmente natural. A artista Morgana Sousa, do Vocacional Dança, também nos ajudou com o processo, propondo diversos exercícios, difíceis demais para nossos corpos sedentários (risos).
Mostra Vocacional Encenação 2012
Foto: Jéssica Ueno
 Já que todo tipo de Vocacional exige uma apresentação curta no fim do processo, montamos uma pequena mostra, que, nada mais foi, do que o desfecho do espetáculo. Essa curta apresentação ocorreu na Biblioteca Monteiro Lobato, na Vila Buarque. Nela, pudemos perceber parcialemente a forma como o tema loucura e aceitabilidade social pode ser recebido pelo público.
Em 2013, novamente como um grupo independente e sem orientação periódica, a não ser de nós mesmos, voltamos ao estudo do texto, dessa vez com o objetivo de montar a peça inteira. Conseguimos um espaço na Oficina Cultural Oswald Andrade e estamos utilizando tudo o que ela tem a oferecer até os dias atuais. Nossos encontros começaram com exercícios de iniciação teatral, o que atraiu novos membros para a trupe. Depois que todos se familiarizaram com a rotina, passamos a pesquisar as vertentes da psicologia, com psicanálise, behaviorismo e outras teorias e conceitos. Hoje, estamos na reta final do projeto: decorando texto, montando cenas e pensando nas questões técnicas do espetáculo. E nada vai nos parar!
Ensaio com a formação atual
Foto: Nathália Ract
Agradecimentos: Alan Moraes, André Borges, Diana Araújo, Katsui Sakukawa, Djéssyka Costa, Alexandre Dal Farra, Morgana Sousa, Morgana Sales, Larissa Santiago, Kokimoto, Carolina Viana, Edder Sabino, Cinthia Vitalino, Jéssica Ueno, Nathália Ract, Vinicius Gomes e a todos que contribuíram, de formas diferentes, com o nosso trabalho!